sábado, 24 de outubro de 2009

You can’t control what you can’t measure

Não consegues controlar o que não consegues medir. Forte, não é? Esta afirmação é utilizada como um dos grandes chavões em todas as exposições onde se defende a aplicação exaustiva de métricas sobre processos de desenvolvimento de software. A maioria das pessoas que "põe a mão na massa" tem o sentimento de que pouco ou nada significam essas métricas e que são normalmente fabricadas simplesmente para acolher a norma A ou B de um qualquer processo de qualidade.

Mas voltemos ao inicio: esta frase é retirada do livro "Controling Software Projects: Management, Measurement and Estimation" escrito pelo Sr. Tom DeMarco em 1982. Este livro é uma referência e muitas das suas recomendações ou práticas são utilizadas em gestão de projectos de desenvolvimento de software. Então mas, e se de repente o Sr. DeMarco viesse dizer que, afinal, se calhar as coisas não são bem assim? Que a construção de software não pode ser comparada com as engenharias clássicas e que este tipo de controle exacerbado apenas serve para castrar toda e qualquer possibilidade de criar software inovador e com real valor acrescentado? UOOWWWW??!?!?

Pois é… Aconselho vivamente a leitura do artigo que está publicado no site do IEEE Computer Society. O pdf pode ser descarregado aqui.

Este artigo tem causado alguma polémica por esse mundo fora, basta ver por exemplo a quantidade de comentários ao este artigo de Jeff Atwood no seu fantástico blog Coding Horror.